Durante a Semana Santa, várias devoções alimentam a fé e a vida de oração do povo. Dentre elas, o Ofício das Trevas é realizado em diversas Paróquias de Brasília que reúnem muitos fiéis para rezar este ofício.
O nome desta devoção vem de três situações vividas durante a Grande Semana: primeiro, a hora habitual em que se reza o ofício, pelos religiosos, durante a noite ou madrugada. Depois, porque esta celebração lembra as palavras de Cristo que é preso nas trevas da noite “Esta é a vossa hora e do poder das trevas” (Lc 22, 53). Também, associado aos sinais litúrgicos durante as cerimônias da Paixão, apagam-se todas as luzes e velas da Igreja que retornam somente no brado do Sábado Santo “Eis a luz de Cristo”.
Alguns autores cristãos explicam esta celebração da seguinte maneira: ao terminar o canto de cada salmo do Ofício, uma das 15 velas é apagada. Elas representam a hora da Paixão que via chegando e os discípulos que vão abandonando Jesus. A última vela, geralmente de cor branca, não é apagada, mas escondida, significando Nosso Senhor que, por um breve tempo, se retira do meio dos homens e é sepultado no túmulo, mas que reaparece fulgurante, na Ressurreição, de forma grandiosa (Círio Pascal), com toda a glória.
Os salmos desta celebração, por vezes são entoados sem instrumentos ou com pouco acompanhamento, deixando-se sobressair as vozes enlutadas pela morte de Nosso Senhor. Além disso, no final da oração, em alguns lugares, se tocam as matracas, relembrando o trecho da Sagrada Escritura que diz que na morte de Nosso Senhor um grande terremoto aconteceu na Terra.
Abaixo, você pode conferir fotos da Celebração em algumas Paróquias da Arquidiocese.