Epifania do Senhor: “Em Jesus, Deus revela o seu amor e manifesta a sua salvação para todos”

Neste domingo, 06 de janeiro, comemoramos o Dia de Reis, em memória aos três reis magos: Melquior – ou Belchior -, Baltasar e Gaspar, que, guiados por uma estrela no céu, localizaram, visitaram e presentearam o menino Jesus logo após o nascimento.

Os magos não apenas visitaram Jesus, mas O reconheceram como Rei dos Judeus, adoraram-No e revelaram a existência Dele ao mundo, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade absoluta.

Por essa razão, essa festividade também é conhecida como Epifania do Senhor. A palavra “epifania” é de origem grega e atribuída a esta solenidade significa “revelação”, “manifestação”.

O cardeal dom Sergio da Rocha esclarece, de forma resumida, na coluna Palavra do Pastor deste domingo, a importância da celebração da solenidade da Epifania do Senhor para a Santa Igreja.

“A solenidade da Epifania do Senhor ocupa lugar especial no Tempo do Natal, completando o quadro do nascimento de Jesus Cristo, com a presença dos magos do Oriente no presépio. Esta festa costuma ser denominada “festa dos Santos Reis”, mas a palavra grega “epifania” deve ser valorizada, pois tem um significado muito rico, podendo ser traduzida como “revelação” ou “manifestação”. Em Jesus Cristo nascido em Belém, Deus revela o seu amor e manifesta a sua salvação para todos. Cumpre-se, de modo admirável, a universalidade da salvação anunciada pelos profetas.  Por isso, ao rezar, na Celebração deste domingo, o Salmo 71, diremos: “As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor”, sentindo-nos participantes do novo Povo de Deus, formado por gente de todas as raças, línguas e nações que caminha ao encontro do Salvador nascido em Belém.”, concluiu o cardeal.

Neste domingo, celebremos a divindade de Jesus Cristo, que foi nos dado por Deus como prova de amor e para a nossa salvação. Reconheçamos Jesus como nosso Salvador e libertador. Abracemos essa verdade com todas as forças e renunciemos a todos os pecados e males. E por fim, peçamos, com fé, a Deus para que nos dê a graça de, assim como os magos, sermos sempre guiados pela Luz Celeste e pelos caminhos trilhados por Ele.

 

Os três Magos

Pouco se sabe sobre os magos que visitaram Jesus logo após o nascimento. Quantos eram, quem eram, como viviam, onde viviam e se eram reis mesmos, são incógnitas.

O único livro bíblico que narra sobre os magos é o livro do Evangelista Mateus. Segundo São Mateus, os magos eram homens vindos de regiões diferentes do Oriente, que viram uma estrela alta e brilhante no céu e reconheceram o sinal como sendo o nascimento do Rei dos Judeus. Guiados por essa estrela, saíram em busca do Menino Rei para adorá-lo.

Ao chegar a Jerusalém, os magos foram diretamente falar com o rei Herodes, para questioná-lo sobre o nascimento do Rei. Herodes ficou perplexo, disse que não sabia de nada e pediu que os magos fossem em busca do menino e, caso O encontrassem, que o avisassem imediatamente, pois também queria adorá-lo.

Os magos então partiram para Belém da Judéia, onde, segundo as profecias, nasceria o Cristo. Seguindo a estrela, os magos encontraram o menino Jesus, nos braços de sua Mãe, Maria, em uma casa pequena e simples, recém-alugada por José.

Diante de Jesus, os magos se prostraram e O adoraram, e em seguida, entregaram os presentes que trouxeram consigo. Segundo São Beda, venerável doutor da Igreja, Melquior deu ao Menino Jesus ouro, que significa o reconhecimento da realeza; Gaspar ofereceu-Lhe incenso, que é o reconhecimento da divindade; e Baltasar ofereceu mirra, que é o reconhecimento da humanidade e o símbolo de sofrimento, pois era usada para embalsamar corpos, e também simboliza o Cordeiro a ser imolado para tirar o pecado do mundo.

Ao fim da visita, sendo advertidos pelo anjo do Senhor em sonho sobre Herodes, os magos voltaram para suas casas por outro caminho. Após a partida, o anjo do Senhor apareceu também a José, em sonho, e ordenou que ele fugisse com Jesus e Maria para o Egito.

Quando Herodes percebeu que os magos não voltariam para lhe reencontrar e passar informações, ele se sentiu enganado e mandou matar a todas as crianças menores de 2 anos.

Jesus e seus pais só voltaram à Jerusalém após a morte de Herodes. Por medo, não quiseram se arriscar, instalando-se em Belém, uma vez que o rei era filho de Herodes. Então, optaram por viver em uma cidadezinha chamada de Nazaré.

Leia mais:
– Mateus 2
– Palavra do Pastor  – Solenidade da Epifania: A Manifestação do Senhor

*Imagem da internet

 

Por Gislene Ribeiro

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