Dia Mundial das Missões e as Coletas acontecem neste final de semana nas comunidades em prol da evangelização

O Dia Mundial das Missões será celebrado neste domingo, 21 de outubro. Comemoração que se torna mais especial neste ano, em que celebramos o ano dedicado ao leigo, onde todos são convidados a serem sujeitos na Igreja em saída, e a ser “Sal da Terra e Luz do Mundo” em todos os ambientes que faz parte.

A data, que já está na 92ª edição, foi criada em 1926, pelo, na época, Papa Pio XI, que ficou conhecido como “papa missionário”. Desde então, esse dia é tradicionalmente celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro.

Durante este dia, assim como em todo o mês de outubro, as paróquias são convidadas a realizarem atividades que motivem e incentivem o espírito de solidariedade, cooperação, partilha, missão e evangelização nos fieis.

Este dia ainda nos convida a “refletir sobre a missão no coração da fé cristã”, o que toca diretamente em nossa identidade cristã, trazendo à tona as responsabilidades de cada um de nós e ações que deveríamos adotar neste mundo, que segundo Francisco, está baralhado com tantas quimeras, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injustamente atingem, sobretudo, os inocentes.

Na Palavra do Pastor deste domingo, o arcebispo dom Sergio  da Rocha trata sobre a Mensagem do Papa Francisco para esta ocasião, que tem como tema: “Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos”.

“O Santo Padre nos recorda na mensagem a importância da missão até os confins da terra, contando com os jovens nas condições concretas do nosso tempo, com o mundo digital e as redes sociais. O Papa deseja que o Sínodo, que está sendo realizado em Roma, sobre ‘os jovens, a fé e o discernimento vocacional’ seja oportunidade para os jovens se tornarem ‘discípulos missionários cada vez mais apaixonados por Jesus e pela sua missão até os últimos confins da terra’ “, disse dom Sergio.

O arcebispo ainda contou a importância de valorizar e favorecer a presença e a missão dos jovens em nossa Igreja.

“Na Arquidiocese de Brasília, temos visto com gratidão e esperança a participação de um grande número de jovens na vida de nossas paróquias, pastorais e movimentos eclesiais, especialmente nas visitas missionárias. É preciso valorizar e favorecer, sempre mais, a presença da juventude nas nossas comunidades. Necessitamos, acima de tudo, dos jovens evangelizando jovens!”, concluiu.

Como gestos concretos de solidariedade, no dia e também no dia anterior, 20 e 21/10, as coletas realizadas nas Santas Missas em todas as comunidades, paróquias, capelas e instituições arquidiocesanas serão enviadas integralmente para as Pontifícias Obras Missionárias (POM), entidade que coordena os trabalhos missionários da Igreja.

De acordo com a POM, “o dinheiro arrecadado no Dia Mundial das Missões pela Igreja no Brasil é revertido para um Fundo Mundial de Solidariedade para projetos da Igreja universal em territórios de Missão, como a sustentação de dioceses, promoção humana, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais e assistência aos missionários em todo o mundo”.

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Mês Missionário

Neste ano dedicado ao fiel leigo, todos são convidados a serem sujeitos na Igreja em saída, e a ser “Sal da Terra e Luz do Mundo” em todos os ambientes que faz parte.

E com a chegada do mês de outubro, o Mês Missionário, o chamado de Deus para a vida de cada cristão, recebe um sentido muito maior.

O Mês das Missões é tempo de testemunhar o amor de Cristo, anunciando o Evangelho e levando a salvação às pessoas em todas as partes do mundo.

Este também é o mês do Santo Rosário, o que nos convida para uma profunda reflexão sobre a importância da oração do Rosário e da devoção mariana, como sustento da ação missionária – uma vez que Maria deu a vida a Cristo, formou missionários e deu seguimento a obra do filho.

Contudo, João Batista é considerado o primeiro missionário, porque foi ele quem apresentou Jesus, começando a missão missionária do evangelho.

Pelos 21 séculos seguintes, após o nascimento e morte de Jesus, milhares de ”Joãos” e ”Marias” passaram pela terra propagando o nome de Deus e a Boa Nova, até alcançarem os cristãos de hoje.

A Igreja do mundo, então, trabalha para que essa divulgação nunca deixe de acontecer. O intuito é conscientizar os fieis para a responsabilidade primária, como cristão batizado, que é manter viva a chama missionária da Igreja, propagando o nome de Jesus às próximas gerações, até os confins da terra, até o fim dos tempos.

Durante este período, as paróquias são convidadas a realizarem atividades que motivem e incentivem o espírito de solidariedade e evangelização nos fieis.

Para ajudar neste trabalho de despertar missionário, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) promovem durante todo o mês de outubro a Campanha Missionária (CM), com o tema: “Enviados para testemunhar o Evangelho da Paz” e lema: “Vós sois todos irmãos”.

A campanha também tem a intenção de contribuir com reflexões e atividades pastorais durante este período através de subsídios, produzidos também pela própria POM.

Os subsídios são compostos por cartaz com o tema e o lema; livrinho da Novena Missionária acompanhada de DVD; a mensagem do papa para o Dia Mundial das Missões; santinho dos padroeiros da missão; envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões, e orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro.

Cerca de 276 dioceses e prelazias do Brasil, segundo a POM, receberam os materiais, que já estão disponíveis para download no site da instituição, ou clicando aqui.

Vale ressaltar que o ápice da campanha será no penúltimo domingo do mês, dia 21, com a celebração do Dia Mundial das Missões, quando as coletas serão realizadas em todas as (Arqui) Dioceses. A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos.

De acordo com a POM, 80%  da coleta será destinado a auxiliar atualmente 1.050 dioceses pobres nos “territórios de missão” e diversos projetos na África, Ásia, Oceania e América Latina. Os outros 20% são para a ação missionária no Brasil.

 

 

Oração do Mês Missionário 2018

Deus Pai, Filho e Espírito Santo,
nós Vos louvamos e bendizemos
pela Vossa comunhão,
princípio e fonte da missão.
Ajudai-nos, à luz do Evangelho da paz,
testemunhar com esperança,
um mundo de justiça e diálogo,
de honestidade e verdade,
sem ódio e sem violência.
Ajudai-nos a sermos todos irmãos e irmãs,
seguindo Jesus Cristo
rumo ao Reino definitivo.
Amém.

 

 

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

«Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos»

Queridos jovens, juntamente convosco desejo refletir sobre a missão que Jesus nos confiou. Apesar de me dirigir a vós, pretendo incluir todos os cristãos, que vivem na Igreja a aventura da sua existência como filhos de Deus. O que me impele a falar a todos, dialogando convosco, é a certeza de que a fé cristã permanece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos confia. «A missão revigora a fé» (Carta enc. Redemptoris missio, 2): escrevia São João Paulo II, um Papa que tanto amava os jovens e, a eles, muito se dedicou.

O Sínodo que celebraremos em Roma no próximo mês de outubro, mês missionário, dá-nos oportunidade de entender melhor, à luz da fé, aquilo que o Senhor Jesus vos quer dizer a vós, jovens, e, através de vós, às comunidades cristãs.

A vida é uma missão

Todo o homem e mulher é uma missão, e esta é a razão pela qual se encontra a viver na terra. Ser atraídos e ser enviados são os dois movimentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência para a frente. Ninguém, como os jovens, sente quanto irrompe a vida e atrai. Viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo é um grande desafio. Conheço bem as luzes e as sombras de ser jovem e, se penso na minha juventude e na minha família, recordo a intensidade da esperança por um futuro melhor. O facto de nos encontrarmos neste mundo sem ser por nossa decisão faz-nos intuir que há uma iniciativa que nos antecede e faz existir. Cada um de nós é chamado a refletir sobre esta realidade: «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo» (Papa Francisco, Exort. ap. Evangeliigaudium, 273).

Anunciamo-vos Jesus Cristo

A Igreja, ao anunciar aquilo que gratuitamente recebeu (cf. Mt 10, 8; At 3, 6), pode partilhar convosco, queridos jovens, o caminho e a verdade que conduzem ao sentido do viver nesta terra. Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós, oferece-Se à nossa liberdade e desafia-a a procurar, descobrir e anunciar este sentido verdadeiro e pleno. Queridos jovens, não tenhais medo de Cristo e da sua Igreja! Neles, está o tesouro que enche a vida de alegria. Digo-vos isto por experiência: graças à fé, encontrei o fundamento dos meus sonhos e a força para os realizar. Vi muitos sofrimentos, muita pobreza desfigurar o rosto de tantos irmãos e irmãs. E todavia, para quem está com Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais. Muitos homens e mulheres, muitos jovens entregaram-se generosamente, às vezes até ao martírio, por amor do Evangelho ao serviço dos irmãos. A partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos (cf. 1 Cor 1, 17-25) como anúncio do Evangelho para a vida do mundo (cf. Jo 3, 16). Ser inflamados pelo amor de Cristo consome quem arde e faz crescer, ilumina e aquece a quem se ama (cf. 2 Cor 5, 14). Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: «Que faria Cristo no meu lugar?»

Transmitir a fé até aos últimos confins da terra

Pelo Batismo, também vós, jovens, sois membros vivos da Igreja e, juntos, temos a missão de levar o Evangelho a todos. Estais a desabrochar para a vida. Crescer na graça da fé, que nos foi transmitida pelos sacramentos da Igreja, integra-nos num fluxo de gerações de testemunhas, onde a sabedoria daqueles que têm experiência se torna testemunho e encorajamento para quem se abre ao futuro. E, por sua vez, a novidade dos jovens torna-se apoio e esperança para aqueles que estão próximo da meta do seu caminho. Na convivência das várias idades da vida, a missão da Igreja constrói pontes intergeracionais, nas quais a fé em Deus e o amor ao próximo constituem fatores de profunda união.

Por isso, esta transmissão da fé, coração da missão da Igreja, verifica-se através do «contágio» do amor, onde a alegria e o entusiasmo expressam o sentido reencontrado e a plenitude da vida. A propagação da fé por atração requer corações abertos, dilatados pelo amor. Ao amor, não se pode colocar limites: forte como a morte é o amor (cf. Ct 8, 6). E tal expansão gera o encontro, o testemunho, o anúncio; gera a partilha na caridade com todos aqueles que, longe da fé, se mostram indiferentes e, às vezes, impugnadores e contrários à mesma. Ambientes humanos, culturais e religiosos ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sacramental da Igreja constituem as periferias extremas, os «últimos confins da terra», aos quais, desde a Páscoa de Jesus, são enviados os seus discípulos missionários, na certeza de terem sempre com eles o seu Senhor (cf. Mt 28, 20; At 1, 8). Nisto consiste o que designamos por missio ad gentes. A periferia mais desolada da humanidade carente de Cristo é a indiferença à fé ou mesmo o ódio contra a plenitude divina da vida. Toda a pobreza material e espiritual, toda a discriminação de irmãos e irmãs é sempre consequência da recusa de Deus e do seu amor.

Hoje para vós, queridos jovens, os últimos confins da terra são muito relativos e sempre facilmente «navegáveis». O mundo digital, as redes sociais, que nos envolvem e entrecruzam, diluem fronteiras, cancelam margens e distâncias, reduzem as diferenças. Tudo parece estar ao alcance da mão: tudo tão próximo e imediato… E todavia, sem o dom que inclua as nossas vidas, poderemos ter miríades de contactos, mas nunca estaremos imersos numa verdadeira comunhão de vida. A missão até aos últimos confins da terra requer o dom de nós próprios na vocação que nos foi dada por Aquele que nos colocou nesta terra (cf. Lc 9, 23-25). Atrevo-me a dizer que, para um jovem que quer seguir Cristo, o essencial é a busca e a adesão à sua vocação.

Testemunhar o amor

Agradeço a todas as realidades eclesiais que vos permitem encontrar, pessoalmente, Cristo vivo na sua Igreja: as paróquias, as associações, os movimentos, as comunidades religiosas, as mais variadas expressões de serviço missionário. Muitos jovens encontram, no voluntariado missionário, uma forma para servir os «mais pequenos» (cf. Mt 25, 40), promovendo a dignidade humana e testemunhando a alegria de amar e ser cristão. Estas experiências eclesiais fazem com que a formação de cada um não seja apenas preparação para o seu bom-êxito profissional, mas desenvolva e cuide um dom do Senhor para melhor servir aos outros. Estas louváveis formas de serviço missionário temporâneo são um começo fecundo e, no discernimento vocacional, podem ajudar-vos a decidir pelo dom total de vós mesmos como missionários.

De corações jovens, nasceram as Pontifícias Obras Missionárias, para apoiar o anúncio do Evangelho a todos os povos, contribuindo para o crescimento humano e cultural de muitas populações sedentas de Verdade. As orações e as ajudas materiais, que generosamente são dadas e distribuídas através das POMs, ajudam a Santa Sé a garantir que, quantos recebem ajuda para as suas necessidades, possam, por sua vez, ser capazes de dar testemunho no próprio ambiente. Ninguém é tão pobre que não possa dar o que tem e, ainda antes, o que é. Apraz-me repetir a exortação que dirigi aos jovens chilenos: «Nunca penses que não tens nada para dar, ou que não precisas de ninguém. Muita gente precisa de ti. Pensa nisso! Cada um de vós pense nisto no seu coração: muita gente precisa de mim» (Encontro com os jovens, Santiago – Santuário de Maipú, 17/I/2018).

Queridos jovens, o próximo mês missionário de outubro, em que terá lugar o Sínodo a vós dedicado, será mais uma oportunidade para vos tornardes discípulos missionários cada vez mais apaixonados por Jesus e pela sua missão até aos últimos confins da terra. A Maria, Rainha dos Apóstolos, ao Santos Francisco Xavier e Teresa do Menino Jesus, ao Beato Paulo Manna, peço que intercedam por todos nós e sempre nos acompanhem.

Vaticano, 20 de maio – Solenidade de Pentecostes – de 2018.

FRANCISCO

 

 

Informações:
Pontifícias Obras Missionárias
Endereço: SGAN 905 conjunto B
Telefone: 3340 4494
Site: www.pom.org.br

 

Por Gislene Ribeiro

 

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